Essa entra pra série "Apertem os cintos, o revisor sumiu":
A mais recente Conexão Blogger, coluna publicada pelo JB, escolheu como tema os recentes espetáculos de violência protagonizados por gangues de pitboys na noite carioca. O fato em si não chega a ser nenhuma novidade, mas de quando em quando entra na alça de mira da imprensa (o mundo das notícias possui alta rotatividade). Mas vamos ao que interessa. Sabe qual é o título da coluna? Falta de impunidade.
Eta nóis...
quarta-feira, março 31
terça-feira, março 23
Sigo sem a menor vontade de escrever algo que possa ser interpretado como pessoal, mesmo que remotamente. Nada melhor, então, do que continuar no seguro terreno das amenidades. Alguma objeção?... Ótimo! Parafraseando os cartazes exibidos por fanáticos futebolistas em dia de conquista de campeonato: Eu já sabia!
Os tituladores de filmes no Brasil são uns injustiçados. Para constatar o fato, basta visitar qualquer página dedicada à sétima arte que possua uma relação de filmes batizados em Portugal. Comparados aos tituladores lusitanos, os nossos são possuidores de uma sensibilidade que faria inveja ao mais derramado dos poetas românticos (te cuida Álvares de Azevedo!). O engraçado é que, ao ler um forum dedicado ao cinema, encontrei uma mensagem de um gajo a criticar o nome dado no Brasil a "The good, the bad and the ugly". Tá certo, "Três homens em conflito" não é lá grandes coisas, mas ainda assim é melhor do que o estapafúrdio "O bom, o mau e o vilão". Eu só queria saber o que diferencia o mau do vilão. E para não perder a oportunidade, eis uma amostra da criatividade que grassa pela terrinha:
Operação França - Os incorruptíveis contra a droga
Tootsie - Quando ele era ela
Um corpo que cai - A mulher que viveu duas vezes
Matar ou morrer - O comboio apitou três vezes
Sindicato de ladrões - Há lodo no cais
Cidadão Kane - O mundo a seus pés
Pacto sinistro - O desconhecido do Norte Expresso
Faça a coisa certa - Não dês bronca
Ao mestre com carinho - O ódio que gerou o amor
Inocente mordida - Não há pescoço que agüente
Cova rasa - Pequenos crimes entre amigos
Amigos, sempre amigos - A vida, o amor e as vacas
Os tituladores de filmes no Brasil são uns injustiçados. Para constatar o fato, basta visitar qualquer página dedicada à sétima arte que possua uma relação de filmes batizados em Portugal. Comparados aos tituladores lusitanos, os nossos são possuidores de uma sensibilidade que faria inveja ao mais derramado dos poetas românticos (te cuida Álvares de Azevedo!). O engraçado é que, ao ler um forum dedicado ao cinema, encontrei uma mensagem de um gajo a criticar o nome dado no Brasil a "The good, the bad and the ugly". Tá certo, "Três homens em conflito" não é lá grandes coisas, mas ainda assim é melhor do que o estapafúrdio "O bom, o mau e o vilão". Eu só queria saber o que diferencia o mau do vilão. E para não perder a oportunidade, eis uma amostra da criatividade que grassa pela terrinha:
Operação França - Os incorruptíveis contra a droga
Tootsie - Quando ele era ela
Um corpo que cai - A mulher que viveu duas vezes
Matar ou morrer - O comboio apitou três vezes
Sindicato de ladrões - Há lodo no cais
Cidadão Kane - O mundo a seus pés
Pacto sinistro - O desconhecido do Norte Expresso
Faça a coisa certa - Não dês bronca
Ao mestre com carinho - O ódio que gerou o amor
Inocente mordida - Não há pescoço que agüente
Cova rasa - Pequenos crimes entre amigos
Amigos, sempre amigos - A vida, o amor e as vacas
sexta-feira, março 5
Obviamente, trata-se de uma questão de suma importância e que, por conseqüência, merece ser levantada neste prestigiado espaço. Negóseguinte: A cada dia fico mais convencido de que entre os diretores donos de extensa filmografia, o Billy Wilder é o que possui o melhor aproveitamento. Cheguei a considerar o John Ford, mas concluí que só Alfred Hitchcock teria condições de bater de frente com a obra do libidinoso austríaco. Entretanto, o "mestre do suspense" tem seu calcanhar de Aquiles em parte da fase inglesa e no início e final da fase americana. Filmes como "O marido era o culpado", "A estalagem maldita", "Sob o signo de capricórnio", "Topázio" e "Trama macabra" depõem contra qualquer um. A fim de comprovar a tese acima exposta, permito-me avaliar os filmes do Billy Wilder que tive oportunidade de assistir:
De bom a excelente:
Pacto de sangue (Double indemnity) * * * * *
Crepúsculo dos deuses (Sunset Boulevard) * * * * *
A montanha dos sete abutres (Ace in the hole) * * * *
Inferno Nº 17 (Stalag 17) * * *
Sabrina * * *
O pecado mora ao lado (The seven year itch) * * * *
Testemunha de acusação (Witness for the prosecution) * * * *
Quanto mais quente melhor (Some like it hot) * * * * *
Se meu apartamento falasse (The apartment) * * * * *
Irma la Douce * * *
Beija-me, idiota! (Kiss me, stupid) * * *
Uma loura por um milhão (The fortune cookie) * * *
De regular a fraco:
Águia solitária (The spirit of St. Louis) * *
De bom a excelente:
Pacto de sangue (Double indemnity) * * * * *
Crepúsculo dos deuses (Sunset Boulevard) * * * * *
A montanha dos sete abutres (Ace in the hole) * * * *
Inferno Nº 17 (Stalag 17) * * *
Sabrina * * *
O pecado mora ao lado (The seven year itch) * * * *
Testemunha de acusação (Witness for the prosecution) * * * *
Quanto mais quente melhor (Some like it hot) * * * * *
Se meu apartamento falasse (The apartment) * * * * *
Irma la Douce * * *
Beija-me, idiota! (Kiss me, stupid) * * *
Uma loura por um milhão (The fortune cookie) * * *
De regular a fraco:
Águia solitária (The spirit of St. Louis) * *
A vida íntima de Sherlock Holmes (The private life of Sherlock Holmes) * *
Amigos, amigos, negócios à parte (Buddy, buddy) *
Amigos, amigos, negócios à parte (Buddy, buddy) *
terça-feira, março 2
Não tem coisa mais chata do que cerimônia do Oscar em que determinado filme leva todos os prêmios de roldão. Fica tão previsível que dá sono, que nem no ano do Titanic. Felizmente nenhum hobbit concorreu aos prêmios de interpretação, senão perigava ficar mais enfadonho ainda. Só valeu pelo clima de comédia pastelão que cercou a entrada do Blake Edwards no palco. Foi hilário. E quando é que o SBT vai aprender que o volume do som original deve ficar mais baixo em relação ao dos tradutores? Caso contrário, vira uma embolada só e ninguém entende patavina. E aquela repórter lesada que conversou com os brasileiros na entrada? Não aguentava mais aquela voz esganiçada perguntando: "Como é essa emoção de estar aqui?". Arre!!
Não fui corajoso o suficiente para acompanhar as "entrevistas" que a moça realizou no camarote da Brahma (ai, Jesus!), mas deu para notar que a Babi poderia substituir tranquilamente a Charlize Theron em Monster. Nem iria precisar de maquiagem.
Não fui corajoso o suficiente para acompanhar as "entrevistas" que a moça realizou no camarote da Brahma (ai, Jesus!), mas deu para notar que a Babi poderia substituir tranquilamente a Charlize Theron em Monster. Nem iria precisar de maquiagem.
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